Invenções feitas por mulheres que mudaram o mundo

Invenções feitas por mulheres que mudaram o mundo

Passamos o dia rodeados por coisas que não temos ideia de quem descobriu ou inventou, mas que muito facilitam a nossa vida. Você sabia que muitas delas foram feitas por mulheres? Confira aqui as invenções da mulherada, que irão te surpreender!

Interrompemos a transmissão normal de dicas e outros assuntinhos pra aumentar o seu conhecimento nesta semana especial, que é quando acontece o “Dia Internacional da Mulher”.

Agora sério… você alguma vez já pensou em quem foi o responsável por criar e/ou descobrir as coisas que usamos todos os dias? Por conta da correria do dia a dia, não pensamos em perguntas como essas, né?

E, por causa de certas circunstâncias que todos sabemos (e muitos fingem que não existem), não chegamos nem perto de pensar que, uma mulher foi a responsável por algumas dessas invenções. Minha missão hoje é te mostrar que sim, elas existem e não irão sumir da história, independente do que falem e/ou tentem mudar. Confira aqui embaixo as invenções feitas por mulheres que impactaram o mundo.

Hedy Lamarr – Comunicação sem fio

Vamos começar com uma das invenções feitas por mulheres do qual já não conseguimos viver sem e que, quando para de funcionar, a gente fica sem saber o que fazer! O salvador das tardes de domingo em família: a comunicação sem fio, ou seja, a base para as tecnologias de Wi-fi, bluetooth e celulares.

Hedy Lamarr, nome artístico de Hedwig Eva Marie Kiesler, foi uma estrela do cinema. E, além disso, a austríaca, junto com o compositor George Antheil, foi uma das donas da patente da tecnologia “salto de frequência”. Traduzindo, isso possibilitava que, ao alternar o sinal de rádio, o envio de torpedos seria mais preciso e confundiria os radares nazistas.

Entretanto, por conta de algumas situações, dentre elas, o machismo, a Marinha e os militares dos Estados Unidos, só foram utilizar essa tecnologia em 1962.

Mas, em 1997, os militares perderam o uso de exclusividade da tecnologia, e ela foi utilizada como base para o GPS, Wi-fi, CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Código) etc. E, nesse mesmo ano, Hedy Lamarr foi reconhecida pela sua contribuição, após terem negado o seu devido crédito por essa invenção.

Hedy Lamarr é um dos vááários exemplos (alguns deles listados aqui) de que não se pode julgar o livro pela capa.

Gertrude Belle Elion – Remédios para leucemia, rejeição de órgãos

Gertrude Elion fez contribuições preciosas para remédios do tratamento de leucemia, malária, e até mesmo rejeição de órgãos. Muitos dizem que remédios antivirais para tratar herpes, HIV e hepatite, por exemplo, não existiriam sem a contribuição dela.

Gertrude Elion se formou, com honras, em Química, em 1937. Mas, logo de cara, enfrentou algo que é muito conhecido por todas nós: não ser levada a sério ao se candidatar a determinados cargos. Inclusive, na época, não aceitavam candidatas do gênero feminino.

Mas ela não desistiu e, no período da Segunda Guerra Mundial, conseguiu entrar para a indústria. Algum tempo depois, começou a trabalhar como pesquisadora onde, depois disso, com ajuda de seu parceiro Hitchings e equipe, começou a desenvolver vários medicamentos pra doenças como leucemia, malária, rejeição de órgãos, infecção bacteriana etc.

E, pra se aposentar com chave de ouro, Gertrude Elion, junto com sua equipe, desenvolveu o remédio aciclovir (inibidor do vírus da herpes). Que, segundo especialistas, foi uma descoberta revolucionária para os tratamentos de antivirais.

Dentro das suas premiações, Gertrude Elion ganhou o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, em 1988.

Shirley Ann Jackson – telecomunicações

Para finalizar de um jeito espetacular, temos a primeira mulher a conseguir seu PhD pela instituição MIT (Massachusetts Institute of Technology). MIT é um dos principais centros de pesquisas em tecnologia, engenharia e ciências do mundo.

As suas contribuições ajudaram no desenvolvimento do fax portátil, cabo de fibra óptica, o maravilhoso identificador de chamada (que te ajuda a ignorar a ligação daquele primo que não para de falar), entre outros.

Porém, seu começo foi difícil. Além das dificuldades que todas as mulheres já conhecem (e lutam para que sejam alteradas todos os dias), Shirley Ann Jackson enfrentou uma sociedade racista: a segregação racial durante o período escolar até o colegial, dificultou seu acesso à educação de qualidade, somado ao isolamento devido ao comportamento de seus colegas de classe e professores, que não acompanharam o avanço social.

Em 1973, conseguiu seu PhD pelo MIT, e trabalhou em diversas instituições de pesquisa. Depois, em 1976, começou a trabalhar na antiga AT&T Bell Laboratories, onde desenvolveu grande parte de suas pesquisas, por 15 anos. Shirley é considerada a principal desenvolvedora da tecnologia para identificação de chamadas e chamadas em espera.

Dentre as diversas conquistas e prêmios, Shirley Ann Jackson foi nomeada presidente da NRC (Comissão Reguladora Nuclear) em 1995. Entre 2014 e 2017 foi nomeada copresidente do Conselho Consultivo de Inteligência e, em 2016, ganhou a Medalha Nacional de Ciências do presidente Barack Obama.

Depois de aprender sobre essas invenções feitas por mulheres que mudaram o mundo, o coração fica até mais quentinho, né?

Ai ai, como não se orgulhar dessas mulheres incríveis, hein?!? Mas não são somente elas, não! Existe vááááááááárias outras mulheres incríveis como você e eu, que não desistem de lutar por um mundo mais justo e igualitário todos os dias! WE CAN DO IT (apesar que a gente sabe dessa verdade faz tempo, né hehe)!


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